Tipos de luvas

Em geral, podemos dividir as luvas em duas categorias:
1. Luvas sintéticas.
- Pelo seu design:
• Com suporte, utilizando materiais como algodão, nylon, fibra taeki... antes de revesti-las com material sintético (geralmente látex, nitrila e poliuretano).
• Sem suporte, introduzindo diretamente o molde da luva em material sintético (nitrila, látex, neoprene...).

- Pelos materiais utilizados:
• Luvas de látex, nitrila, PVC...

2. Luvas de couro.
- Pelo seu design: Luvas tipo americano, tipo driver, tipo soldador...
- Pelos materiais utilizados:
• Pele de flor: utilizando a parte externa da pele (maior conforto e habilidade).
• Pele de camurça: utilizando a parte interna da pele (maior resistência à abrasão).

DEFINIÇÕES

- mão: parte do corpo que vai da ponta do dedo médio até o pulso.
- Luva: EPI destinado a proteger a mão ou parte dela contra riscos.
- Risco: situação indesejada que pode causar danos à saúde do trabalhador.
- Palma da luva: parte da luva que cobre a palma da mão.
- Bucha da luva: parte da luva que cobre o dorso da mão.
- Destreza: mede-se a capacidade de manipulação para realizar um trabalho. Esta está relacionada à espessura, elasticidade e deformabilidade da luva.
- Nível de proteção: é o número que indica o valor obtido no ensaio correspondente de acordo com a norma específica.

OS MATERIAIS

- Fibras naturais como o algodão, para aplicações gerais, oferecem conforto, respirabilidade e resistência à abrasão.
- Materiais sintéticos como nylon (abrasão e rasgo), fibra Taeki (corte e proteção térmica), PVC (abrasão e produtos químicos como graxas, óleos e álcoois), Neoprene (temperatura e produtos químicos).
- Couro (Flor e Raspa), material confortável e respirável que oferece boas propriedades mecânicas (especialmente abrasão e rasgo).
- Revestimentos:
• Látex. Conforto, elasticidade e destreza. Resistência a produtos químicos aquosos. Excelente aderência e boa resistência à abrasão.
• Poliuretano. Elasticidade, resistência à abrasão e à tensão. Resistente a álcoois, hidrocarbonetos e solventes. Ótima aderência, boa resistência à abrasão e respirabilidade.
• Nitrila. Borracha sintética resistente a óleos, lubrificantes e derivados de petróleo. Boa resistência mecânica e à perfuração. Muito resistente a produtos químicos.

MARCAÇÃO DE LUVAS

ESCOLHA DE LUVAS

1º Identificar a luva que necessitamos , analisando no local de trabalho a tarefa a ser realizada (tamanho das peças, seu peso, precisão do trabalho...) e o principal risco a ser coberto de acordo com sua importância (risco elétrico, risco químico, risco térmico, risco mecânico...) escolhendo o nível de benefício adequado a cada risco.
Outros fatores a serem considerados são o ambiente (interno/externo, umidade...etc).

2º Identificar o tamanho do usuário: Verifique seu tamanho.
A escolha do tamanho é muito importante não apenas para o conforto, ergonomia e proteção do usuário, mas também para a execução precisa do trabalho. Uma má escolha de tamanho pode nos levar a realizar o trabalho com menos precisão (ineficiência), a um maior risco (erros...) e a uma maior exposição ao risco, pois leva mais tempo para concluir a tarefa.
As luvas de trabalho, assim como os demais Equipamentos de Proteção Individual, são classificadas em 3 categorias
  • Categoria 1: Luvas que, devido ao seu design simples, permitem ao utilizador julgar por si mesmo a sua eficácia face a riscos mínimos e cujos efeitos, quando ajustáveis, podem ser percebidos a tempo e sem perigo para o utilizador: agressões mecânicas superficiais, produtos de manutenção cujos efeitos são facilmente reversíveis, choques e vibrações que não afetam as partes vitais...

    • Estas luvas devem exceder a EN420, uma norma harmonizada que regula os requisitos mínimos a cumprir pelas luvas de trabalho: destreza, PH, teor de crómio, tamanho, segurança,...

    • A marcação que as luvas da categoria 1 devem ter é:
    - Identificação do fabricante ou representante (logotipo, NIF...)
    - Referência ou modelo.
    - Tamanho.
    - Marcação CE.
  • Categoria 2: Luvas destinadas a evitar riscos de todos os tipos que não podem causar ferimentos muito graves ou morte (riscos intermediários).

    • Estas luvas devem exceder, além da EN420, a norma harmonizada que regula o risco contra o qual esta luva é recomendada.

    • A marcação que as luvas da categoria 2 devem ter é:
    - Identificação do fabricante ou representante.
    - Pictograma do risco contra o qual é recomendada.
    - Níveis de resistência.
    - Modelo ou referência.
    - Tamanho.
    - Pictograma relacionado ao folheto informativo.
    - Marcação CE.

    • O cumprimento da norma deve ser feito por um laboratório notificado pela CE, emitindo um certificado de tipo CE.
  • Categoria 3: Luvas destinadas a proteger o utilizador de um perigo mortal ou de um perigo que possa causar danos graves e irreversíveis à saúde, sem que o seu efeito imediato seja descoberto a tempo.
    Estas luvas devem exceder, além da EN420, a norma harmonizada que regula o risco contra o qual esta luva é recomendada.
    A marcação que as luvas da categoria 3 devem ter é:
    - Identificação do fabricante ou representante.
    - Pictograma do risco contra o qual é recomendada.
    - Níveis de resistência.
    - Modelo ou referência.
    - Tamanho.
    - Pictograma relativo ao folheto informativo.
    - Marcação CE mais o número de identificação do Organismo de Controlo Notificado responsável pelo controlo de qualidade CE na fase de produção.
    • Devem ser certificadas por um organismo notificado e o fabricante adotar um dos sistemas de garantia de qualidade CE regulamentados para a sua comercialização de acordo com o RD 1407/1992.
ÍCONE REGRA DESCRIÇÃO
EN 388:2016 Risco mecânico. Abrasão, corte, rasgo e perfuração.
Nível máximo de benefício: 4 (exceto para corte, que é nível 5).
Valor Nome Descrição
para Abrasão 1 a 4
b Corte de lâmina 1 a 5. Opcional se o valor "e" for exibido
c Rasgar 1 a 4
d Perfuração 1 a 4
e Tribunal

novo teste, EN ISO 13997, em Newtons. (A a F). Teste opcional e obrigatório em caso de desgaste no corte da lâmina (b)

F Impacto P caso seja testado e aprovado
EN 374-1

Risco químico.
- Tipo A: 6 contaminantes
- Tipo B: 3 contaminantes
- Tipo C: 1 contaminante
*Cada contaminante recebe uma letra e é mostrado abaixo do tipo de luva.

EN 374-5 Risco devido a microrganismos (bactérias e fungos). Se o teste de vírus for aprovado, a palavra "vírus" estará escrita abaixo do logotipo.
EN 407 Risco térmico (temperatura entre 50 °C e 100 °C). Inflamabilidade, Calor de contato, Calor convectivo, Calor radiante, Pequenos respingos de metais fundidos, Grandes massas de metais fundidos.
EM 511 Riscos devido ao frio (até -50 °C). Frio convectivo, frio de contato, impermeabilidade à água.
EN 12477 Riscos de soldagem. São classificados em dois tipos: Tipo A e Tipo B. Devem ser testados de acordo com as normas EN388 (riscos mecânicos) e EN407 (riscos térmicos) e atingir os níveis mínimos de cada uma delas. Esses níveis e a destreza determinarão o tipo de luva. Em geral, recomenda-se o uso de luvas do Tipo B em trabalhos que exigem um alto nível de destreza (por exemplo: soldagem TIG).
EN 1082-1 Riscos de cortes e perfurações causados ​​por facas manuais.
EN 60903 Risco elétrico. São classificados em 6 classes de acordo com sua tensão máxima de utilização.

Aula Tensão de teste Tensão máxima de operação
00 2.500 V 500V
0 5.000 V 1.000 V
1 10.000 V 7.500 V
2 20.000 V 17.000 V
3 30.000 V 26.500 V
4 40.000 V 36.000 V

As roupas de trabalho, assim como os demais Equipamentos de Proteção Individual, são classificadas como:
  • Categoria 1: Aquelas roupas de trabalho que, devido ao seu design simples, o usuário pode julgar por si mesmo sua eficácia contra riscos mínimos, e cujos efeitos, quando graduais, podem ser percebidos no tempo e sem perigo para o usuário, como ataques mecânicos de efeitos superficiais ou agentes atmosféricos que não sejam excepcionais ou extremos.

    • Essas roupas devem exceder a EN 13688, uma norma harmonizada que regula os requisitos mínimos a serem atendidos pelas roupas de trabalho, mudança dimensional após a lavagem, designação de tamanho, etiquetagem, propriedades fisiológicas, solidez da cor,... Essas peças de vestuário devem exceder, além da EN13688, a norma harmonizada que regula o risco contra o qual são recomendadas, por exemplo:

    EN14058 : Roupa de proteção contra ambientes frios (entre -5ºC e 10ºC).

    EN343 : Roupa de proteção contra chuva.

    • A marcação que essas peças de vestuário da categoria 1 devem ostentar é:
    - identificação do fabricante ou representante.
    - modelo ou referência.
    - tamanho.
    - marcação CE.
    - instruções de manutenção.
    - composição.
  • Categoria 2: Vestuário destinado a proteger contra riscos intermédios ou de todos os tipos que não possam causar ferimentos muito graves ou morte.

    • Este vestuário deve exceder, além da EN13688, a norma harmonizada que regula o risco contra o qual é recomendado, por exemplo:

    EN342 : Vestuário de proteção contra o frio para proteger contra temperaturas ambientes entre -5ºC e -50ºC.
    EN11611 : Vestuário de proteção utilizado durante a soldadura e processos relacionados.
    EN11612 : Vestuário de proteção para trabalhadores expostos ao calor (temperatura inferior a 100ºC).
    EN20471 : Vestuário de proteção de alta visibilidade.
    EN1149-5 : Vestuário de proteção antiestático. EN14116 Vestuário de proteção contra o calor e a chama (propagação limitada da chama) • A marcação que este vestuário deve apresentar é a mesma da categoria 1, acrescentando o pictograma que indica o risco e os seus níveis de resistência.


  • Categoria 3: Vestuário destinado a proteger o utilizador de um perigo mortal ou que possa causar danos graves e irreversíveis à saúde sem que o seu efeito imediato seja descoberto a tempo. Este vestuário deve exceder, além da EN13688, a norma harmonizada que regula o risco contra o qual este vestuário é recomendado:
    EN13034 Vestuário de proteção limitada contra produtos químicos líquidos (Tipo 6).
    EN13982-1 Vestuário de proteção química contra partículas sólidas em suspensão (Tipo 5)
    EN14605 Vestuário de proteção com juntas estanques a salpicos (Tipo 4)
    EN14605 Vestuário de proteção contra produtos químicos líquidos (Tipo 3)
    EN1073-2 Vestuário de proteção não ventilado contra partículas radioativas de contaminação
    EN14126 Vestuário de proteção contra agentes biológicos
    EN61482 Vestuário de proteção contra arco elétrico

    A marcação que este vestuário deve ostentar é a mesma que a da categoria 2, mas adicionando à marcação CE o número de identificação do organismo de controlo notificado responsável pelo controlo de qualidade CE na fase de produção.

    Eles devem ser certificados por um organismo notificado e o fabricante deve adotar um dos sistemas de garantia de qualidade CE regulamentados para sua comercialização de acordo com o RD 1407/1992.

Tabela de medidas e tamanhos

MACACÕES - JAQUETAS - JAQUETAS - ROBÔS
TAMANHO 48(S) 50(M) 52(M) 54(L) 56(L) 58(XL) 60(XL) 62 (XXL) 64 (XXL) 66 68 70
Peito (cm) 92-96 96-100 100-104 104-108 108-112 112-116 116-120 120-124 124-128 128-132 132-136 136-140
Altura (cm) 152-158 158-164 164-170 170-176 176-182 182-188 188-194 194-200 194-200 194-200 194-200 194-200
CALÇA
TAMANHO 38(S) 40(M) 42(M) 44(L) 46(L) 48(XL) 50(XL) 52 (XXL) 54 (XXL) 56(XXXG) 58(XXXG)
Cintura (cm) 72-76 76-80 80-84 84-88 88-92 92-96 96-100 100-104 104-108 108-112 112-116
Altura (cm) 152-158 158-164 164-170 170-176 176-182 182-188 188-194 194-200 194-200 194-200 194-200
CAMISAS
TAMANHO 37/38(S) 39/40(M) 41/42(G) 43/44 (GG) 45/46 (GG) 47/48 (XXL) 49/50 51/52
Peito (cm) 96-100 100-104 104-108 108-112 112-116 116-120 120-124 124-128
Altura (cm) 158-164 164-170 170-176 176-182 182-188 188-194 194-200 194-200
FATOS DE ÁGUA - COLETES - JAQUETAS - PARKAS - CAMISETAS POLO - CAMISETAS - CAMISETAS - SUÉTERES
TAMANHO Sim M eu GG XXG
Peito (cm) 84-92 92-100 100-108 108-116 116-124
Altura (cm) 164-170 170-176 176-182 182-188 188-194

Tabela de medidas e tamanhos

CALÇA
TAMANHO Sim M eu GG XXG
Cintura (cm) 72-76 76-84 84-92 92-100 100-108
Altura (cm) 152-158 158-170 170-182 182-194 194-200

É classificado em:
  • Categoria 2: Retardante de chama (calor e chama)

    EN 11612
    A: Propagação limitada da chama (A1-A2).
    B: Calor convectivo (B1-B2-B3).
    C: Calor radiante (C1-C2-C3-C4).
    D: Respingos de alumínio fundido (D1-D2-D3).
    E: Respingos de ferro fundido (E1-E2-E3).
    F. Calor de contato (F1-F2-F3).

  • Categoria 2: Soldagem

    EN 11611
    - CLASSE 1: Pequenas faíscas de soldagem (tecidos mais finos)
    - CLASSE 2: Grandes faíscas de soldagem (tecidos mais grossos e de alta tecnologia ou couros rachados)

  • Categoria 3: Vestuário projetado para suportar temperaturas >100°C ou certificado para Arco Elétrico…(IEC 61482).

    OUTRAS NORMAS COMPLEMENTARES:
    IEC61482 arco elétrico. Não é uma norma de isolamento elétrico...trata-se de evitar queimaduras causadas por este fenômeno. É classificado em classe 1 e classe 2, de acordo com seu grau de proteção.
    EN1149-5 eletricidade estática. Impede o acúmulo de eletricidade estática no corpo para reduzir a possibilidade de gerar uma faísca e, portanto, uma explosão...somente EN1149, seguido de "-5", é o que garante que a vestimenta seja antiestática como um todo.
    EN20471 para situações em que é necessário sinalizar a presença de um usuário em condições de baixa visibilidade. Podem ser classe 1, classe 2 ou classe 3.

    A diretiva que regulamenta equipamentos utilizados em ambientes com atmosferas explosivas exige o uso de vestimentas à prova de fogo (EN11612) e antiestáticas (EN1149-5).

  • Categoria 3:

    TIPO 1 : Vestuário estanque a gases.
    TIPO 2 : Vestuário não estanque a gases.
    TIPO 3 : Vestuário impermeáveis ​​a líquidos.
    TIPO 4 : Vestuário estanque a salpicos.
    TIPO 5 : Vestuário estanque a partículas.
    TIPO 6 : Vestuário parcialmente impermeável a salpicos.

    Outros riscos
    EN 1149-5 : antiestático.
    EN ISO 14116 : retardante de chamas.
    EN 14126 : biológico.
    EN 1073-2 : partículas radioativas.

  • EN20471 : Requisitos para vestuário de alta visibilidade.
    X = Classe de vestuário (3, 2 ou 1).

    Este vestuário destina-se a sinalizar visualmente a presença do utilizador para ser detetado em condições de risco, sob a luz do dia e sob a luz dos faróis de um automóvel no escuro.

    Os benefícios são dados pela cor e pela retrorreflexão. Também devido às áreas mínimas e à disposição dos materiais utilizados na sua preparação.

    - Material de fundo : Material fluorescente colorido destinado a ser altamente visível. As cores padronizadas para o material de fundo são:
    Amarelo
    fluorescente Vermelho fluorescente -
    Laranja Vermelho fluorescente

    - Material retrorrefletivo : Material que é retrorrefletivo e está isento de cumprir os requisitos de material de fundo.
    3 As classes de vestuário de proteção são definidas de acordo com as áreas mínimas dos materiais que o vestuário incorpora:
    Classe 3 (aquela com maior visibilidade em ambientes urbanos e rurais).
    Classe 2
    Classe 1 (aquela com menor visibilidade).

    A nova norma só permite faixas retrorrefletivas com Nível 2, portanto o dígito inferior do pictograma desaparece, pois é um requisito essencial para a certificação de peças de vestuário (não há Nível 1).

As roupas de trabalho, assim como os demais Equipamentos de Proteção Individual, são classificadas como:
  • EN20345 para calçado de segurança para uso profissional: CLASSIFICAÇÃO I (Calçado de couro e outros materiais)
    SB : Calçado com batente de segurança (dentro da biqueira) resistente a 200 J.
    S1 : SB + Zona do calcanhar fechada + Antiestático + Absorção de energia na zona do calcanhar.
    S2 : S1 + Resistência à penetração e absorção de água.
    S1P : S1 + Resistência à penetração da sola (P).
    S3 : S2 + Resistência à penetração da sola (P) + Sola com saliências.

    CLASSIFICAÇÃO II (Calçado totalmente em borracha ou totalmente em polímero, como galochas)
    SB : Calçado com batente de segurança (parte interna da biqueira) resistente a 200 J.
    S4 : SB + Calçado antiestático + Absorção de energia na área do calcanhar.
    S5 : S4 + Resistência à penetração da sola (P) + Sola com saliências.

  • EN20347 para calçado de trabalho para uso profissional: CLASSIFICAÇÃO I (Calçado de couro e outros materiais)
    CLASSIFICAÇÃO I
    (Calçados de couro e outros materiais)

    01

    0B : Propriedades fundamentais.
    01 : 0B + Zona do calcanhar fechada + Antiestático + Absorção de energia na zona do calcanhar.
    02 : 01 + Resistência à penetração de água.
    03 : 02 + Resistência à penetração da sola (P) + Sola com relevos.
    CLASSIFICAÇÃO II
    (Calçado totalmente de borracha ou
    totalmente de polímero,
    por exemplo, galochas)

    02

    0B : Propriedades fundamentais.
    04 : OB + Calçado antiestático + Absorção de energia na área do calcanhar.
    05 : 04 + Resistência à penetração + Sola com relevos.

SIMBOLOGIA

Resistente a 200 J Palmilha antiperfuração Antiestático Resistente à água Resistente a óleo
Resistente a hidrocarbonetos Absorção de choque Sola antiderrapante Biqueira reforçada Resistência ao calor Resistência ao frio

Marcação de calçados

Livre de metais

  • Nosso calçado METAL FREE é projetado de acordo com os requisitos da norma EN20345 para calçados de segurança, não utilizando nenhum componente metálico em sua estrutura , buscando um alto nível de conforto que não entre em conflito com sua capacidade de proteção.

    O batente de segurança é feito de compósito (resina composta), tornando-o mais leve e não magnético , recuperando sua forma após um impacto, facilitando assim a liberação do pé. A palmilha antiperfuração , confeccionada com o mesmo tipo de material ou com tecidos de última geração resistentes a perfurações, além de leveza e isolamento térmico , alcança grande flexibilidade e ótima torção, cobrindo também uma maior superfície plantar do pé.

Regulamento Geral

Este tipo de EPI é classificado na categoria III , que inclui equipamentos de projeto complexo destinados a proteger contra qualquer perigo mortal ou que possam causar danos graves e irreversíveis à saúde, razão pela qual o fabricante deve preparar uma declaração CE de conformidade. após um organismo notificado ter emitido um certificado de tipo CE e realizado uma verificação de fabricação.

Requisitos gerais.
Requisitos aplicáveis ​​a todos os EPI:
Ergonomia, Segurança, Conforto e Eficiência.

Requisitos complementares.
Quando os EPIs possuem sistemas de ajuste, devem ser fabricados de tal forma que, uma vez ajustados, não possam (em condições normais de uso) tornar-se inadequados independentemente da vontade do usuário.
_Norma EN353-2 Dispositivos deslizantes antiqueda com linha de ancoragem flexível.
_Norma EN354 Elementos de amarração.
_Norma EN355 Absorventes de energia.
_EN358 Norma Epis para contenção na posição de trabalho e prevenção de quedas em altura. Cintos de fixação e retenção e componentes de amarração de contenção. Aplicável a equipamentos destinados a manter o usuário em sua posição de trabalho (Restrição) e impedi-lo de alcançar um local onde possa ocorrer uma queda de altura (Retenção). Em nenhum caso, uma restrição ou sistema de retenção deve ser usado como um trava-quedas.
_Norma EN360 Dispositivos anti-queda retráteis.
_Norma EN361 Arneses antiqueda.
_Norma EN362 Conectores.
_Norma EN363 Esta norma especifica a terminologia e os requisitos gerais dos sistemas de proteção contra quedas usados ​​como EPI contra quedas de altura. Eles devem ser projetados e fabricados com um alto nível de proteção que não gere riscos, fáceis de colocar, leves e sem desalinhamentos, e que permitam uma posição correta após a parada.
_Norma EN364 Regulamenta os métodos de teste.
_Norma EN365 Requisitos gerais para instruções de uso e marcação.
_Norma EN795 Dispositivos de ancoragem.
_Norma EN813 Trabalho Suspenso. Marcação

Marcação
CE (por serem equipamentos de proteção individual de categoria 3) seguida do número do organismo de controle autorizado.
Nome do fabricante.
Modelo do dispositivo.
Número de série ou lote.
Mês e ano de fabricação.
Materiais de fabricação.

Instruções de uso.
Nome do fabricante ou distribuidor e seu endereço. Modelo.
Instruções de armazenamento, limpeza e manutenção. Outras indicações que o fabricante considere adequadas.

Manutenção De acordo com a
norma EN365, cada equipamento deve ser verificado visualmente pelo usuário antes de cada uso para encontrar possíveis danos. A vida útil dos equipamentos STEELPRO é de aproximadamente 5 anos, dependendo sempre das condições de uso e manutenção (uso diário, exposição ao sol, atrito com bordas e outros dispositivos, transporte... etc. encurtam a vida útil do equipamento). Eles devem passar por uma revisão anual pelo fabricante a partir da data do primeiro uso e ser substituídos 5 anos a partir da data de fabricação ou data do primeiro uso. Para revisões anuais, o custo, transporte, etc. deve sempre ser avaliado em comparação com o custo de aquisição de um produto novo (com maiores garantias por se tratar de um equipamento novo e sem uso) e com uma data de fabricação mais recente. Devido ao custo atual do equipamento, geralmente é mais aconselhável do ponto de vista de custo e, acima de tudo, de segurança, substituir o equipamento por um novo.

SIMBOLOGIA

trava esternal engate dorsal engate de posicionamento engate de assento

Regulamento Geral

Normas de referência europeias
EN352-1 Protetores auriculares
EN352-2 Tampões auriculares
EN352-3 Protetores auriculares fixados em capacete de proteção
EN352-4 Protetores auriculares dependentes do nível

Todos os protetores auditivos pertencem à categoria 2 (3 se ruído prejudicial) da classificação de EPI.

Avaliação da Exposição ao Ruído
A exposição diária de um trabalhador ao ruído, nível diário equivalente, é expressa em dB(A), medida calculada e referida a 8 horas por dia. Nos empregos em que o nível diário equivalente exceda 80 dB(A), o empregador deve fornecer protetores auriculares aos trabalhadores expostos. Nos empregos em que o nível diário equivalente ou o nível de pico exceda 85 dB(A) respectivamente, todos os trabalhadores devem usar protetores auriculares, cujo uso obrigatório será afixado de acordo com as disposições do RD1316/89.

Avaliação da atenuação acústica

Os métodos de avaliação estão incluídos na norma ISO 4869:
O método da Banda de Oitava especifica oito valores de atenuação em decibéis em oito frequências diferentes: 63 125 250 1000 2000 4000 6000 8000. Os valores de proteção assumidos (APVf) são valores mínimos de atenuação de cada frequência referida. Esses valores são obtidos subtraindo-se, para cada referência considerada, a atenuação média do protetor nas frequências Alta (H) e Baixa (L).

O método HML especifica três valores de atenuação em decibéis, determinados a partir da atenuação da banda de oitava do protetor. As letras HML representam a atenuação média do protetor nas frequências Alta (H), Média (M) e Baixa (L).

O método SNR especifica um único valor de atenuação, Redução Simplificada do Nível de Ruído. O valor SNR indica a atenuação média do protetor em todas as bandas de frequência.
Os valores HML e SNR não são derivados de uma média aritmética dos valores de proteção assumidos da medição da banda de oitava, mas são derivados da aplicação de formas logarítmicas indicadas na norma ISO 4869.

Seleção e uso
Evite a superproteção: Você deve evitar escolher protetores que forneçam atenuação de ruído muito alta, pois isso pode causar problemas de comunicação ou ser menos confortável, o que reduzirá o tempo de uso do usuário.

Conforto: o protetor mais eficaz é aquele que é usado continuamente. Por isso, deve ser o mais confortável possível. Dessa forma, o usuário é motivado a usá-lo durante toda a exposição ao ruído, fator determinante para uma proteção real. É aconselhável que o protetor seja escolhido pelo usuário.

Tipo de protetor: em ambientes com altas temperaturas e grande acúmulo de poeira, é preferível o uso de protetores auriculares, enquanto em situações de exposição repetida a ruído de curta duração, é preferível o uso de protetores auriculares ou protetores auriculares com arnês, pois sua colocação e remoção são mais rápidas.

Regulamento Geral

Normas Europeias de Referência

Categoria II

EN 397 Capacetes de Segurança para a Indústria.
O capacete deve incluir pelo menos uma touca e um arnês. Proteção contra o efeito de objetos em queda ou arremesso, ou cargas em movimento ou suspensas.
Requisitos adicionais:
• - 30ºC
• 440V
• Metal fundido

EN 812 Bonés anti-choque industriais.
Os bonés anti-choque industriais servem para proteger a cabeça do usuário em caso de impacto com objetos duros e imóveis. NÃO confunda um boné anti-impacto com um capacete de segurança, pois os riscos a serem cobertos são diferentes.

Categoria III

EN 50365 Capacetes certificados para risco elétrico (1000V).

Todos os equipamentos pertencem à categoria II (risco médio ou alto) da classificação de EPI.

A Norma Europeia EN 397 especifica os requisitos de desempenho físico, métodos de teste e requisitos de marcação para capacetes de segurança para a indústria. Os requisitos obrigatórios aplicam-se a capacetes para uso geral na indústria. Requisitos de conformidade opcionais adicionais são incluídos, aplicando-se somente quando especificamente exigido pelo fabricante do capacete.

Demandas físicas

Para as partes do capacete que entram em contato com a pele, não devem ser utilizados materiais que causem irritação cutânea ou quaisquer efeitos adversos à saúde.

As partes do capacete, seus acessórios ou elementos de fixação que estejam em contato com o usuário ou possam estar, quando o capacete estiver sendo utilizado, não devem apresentar arestas vivas, rugosidades ou saliências que possam causar danos ao usuário.

Qualquer elemento do capacete que possa ser ajustado ou removido pelo usuário para fins de substituição deve ser projetado ou fabricado de forma a facilitar o ajuste, a remoção ou a fixação sem o uso de ferramentas.
Qualquer sistema de ajuste incorporado ao capacete deve ser projetado e fabricado de forma a não ser ajustado incorretamente sem o conhecimento do usuário, em condições previsíveis de uso. Os capacetes industriais anti-golpe
servem para proteger a cabeça do usuário em caso de impacto com objetos duros e imóveis, causando lacerações e outros ferimentos superficiais, até mesmo o auto-atordoamento. Os capacetes de impacto não oferecem proteção contra os efeitos de objetos em queda ou arremessos, ou cargas em movimento ou suspensas.

Regulamento Geral

Normas Europeias de Referência

EN166 Proteção individual para os olhos. Requisitos.
EN169 Filtros para soldagem e técnicas relacionadas.
EN170 Filtro ultravioleta.
EN171 Filtros infravermelhos.
EN172 Filtros de proteção solar para uso no trabalho.
EN175 Equipamento para proteção dos olhos e do rosto durante a soldagem e técnicas relacionadas.
EN207 Filtros e óculos de proteção contra radiação laser.
EN208 Óculos de proteção para trabalhos com laser e ajuste de sistemas laser.

Todos os protetores oculares e filtros pertencem à categoria II da classificação de EPI, exceto os seguintes, que são da categoria III :
Filtros ou protetores para ambientes quentes (iguais ou superiores a 100º) Contra radiação ionizante.
Contra risco elétrico.
Contra radiação laser.

Marcação
A marcação serve para identificar o risco contra o qual o protetor ocular foi certificado. Este é um código composto por uma letra e números que indicam as especificações de proteção.
O primeiro número indica o tipo de proteção contra radiação óptica:
2. Ultravioleta
3. Ultravioleta sem alteração de cor
4. Infravermelho
5. Luz solar
6. Luz solar com proteção específica contra infravermelho

O segundo número indica o nível de proteção de acordo com o risco expresso no primeiro.
Um único número indica o grau de proteção contra vários tipos de soldagem (de 1,2 a 16).
A letra entre parênteses indica o fabricante. O próximo número indica a classe óptica (de 1 a 3, onde 1 indica a melhor qualidade óptica).
A última letra indica o nível de resistência mecânica.

Cartas Tipo de protetor
S = Aumento da resistência mecânica Qualquer
F = Baixo impacto energético Qualquer
B = Impacto energético médio Óculos de armação completa ou protetor facial
A = Alto impacto energético Protetor facial

Tipos de protetores oculares

Óculos de armação universal, Óculos de armação completa, Óculos tipo concha, Protetores faciais, Protetores de soldagem: portáteis, montados na cabeça, acopláveis ​​a um capacete de proteção,...

Regulamento Geral

Normas Europeias de Referência

EN149 Meias máscaras filtrantes para proteção contra partículas.
EN405 Meias máscaras filtrantes com válvulas para proteção contra gases ou contra gases e partículas.
EN140 Meias máscaras e máscaras de um quarto.
EN136 Máscaras completas.
EN14387 Filtros de gás e filtros combinados.

Todos os equipamentos pertencem à categoria III (risco de morte ou lesão grave) da classificação de EPI. Para determinar a escolha da máscara e/ou filtro , é necessário conhecer: o contaminante, sua concentração e toxicidade, o valor de TLV, o fator de proteção nominal do protetor e o fator de proteção requerido.

O VLT ou Nível de Exposição Ocupacional
é a concentração máxima de uma substância contida no ar, calculada como a média de um período de 40 horas semanais durante o qual, segundo os conhecimentos atuais, um trabalhador pode estar exposto dia após dia sem que haja risco provável à sua saúde.

Fator de Proteção Nominal:
a relação entre a concentração de um contaminante no ambiente e sua possível concentração dentro da máscara. É calculado a partir do valor de vazamento interno máximo permitido (%), obtido para qualquer equipamento a partir de um teste EN padronizado.

Fator de Proteção Requerido : relação entre a concentração média do contaminante no local de trabalho e o TLV.

Dividindo a concentração média do contaminante no local de trabalho pelo VLT do mesmo, obtém-se o fator de proteção necessário. Equipamentos adequados devem fornecer um fator de proteção nominal superior ao fator de proteção necessário. Exemplo:

Poluente Celulose (partícula sólida)
Concentração 40 mg/m3
TLV 5mg/m3
Fator de proteção necessário 40/5 = 8
Recomendação FFP2 (fator de proteção nominal 12)

Substituição dos filtros: não é possível determinar o tempo de eficácia de um filtro, pois vários fatores influenciam sua duração: umidade relativa, temperatura, frequência respiratória, capacidade pulmonar, concentração e natureza do contaminante. Recomenda-se a substituição do filtro ao notar aumento da resistência respiratória ou odor do contaminante.

  Máscaras EN149 Máscaras EN405 Meias máscaras EN140 Máscaras EN136
Partículas P1 4.5 4.5 4.5 5
Partículas P2 quinze 12 12 16
Partículas P3 cinqüenta cinqüenta cinqüenta 1000
Gases e vapores - vinte vinte 2000
Filtros para partículas, gases e filtros combinados
P (branco) Partículas classe 1 (P1), classe 2 (P2) e classe 3 (P3)
A (marrom) Gases e vapores orgânicos
B (cinza) Gases e vapores inorgânicos (não CO)
E (amarelo) Gases e vapores ácidos
K (verde) Amônia

Observação: Estas tabelas são indicativas. Cabe ao prevencionista recomendar ao usuário final qual a proteção mais adequada, com base nas medições realizadas no local de trabalho.

USO DE FRASCOS DE LAVA-OLHOS

"Lembre-se de que cada segundo é vital"

REGULAMENTOS
EN15154-1 Regulamentos Europeus para Chuveiros
EN15154-2 Regulamentos europeus para lava-olhos
EN15154-4 Regulamento Europeu de Lava-Olhos (não conectado à rede de água)
EN ISO 13485 Sistemas de gestão da qualidade de produtos de saúde